Joaquim.
É dos mais velhos. Tem uma barba branca, muito longa. Não sei onde passa os dias, vem ao Bairro todas as noites por volta das oito e meia e depois desce até às bombas da BP, onde passa o resto da noite. Pede ‘uma moedinha senhor doutor’ a todos os clientes. É simpático. Há alguns dias passou por mim na rua, ia com outro tipo, quase a correr. Pararam junto ao muro e ele pegou numa garrafa escondida num buraco, inspeccionou-a e atirou-a para o chão, desapontado. ‘Já encontrei ali umas cenas uma vez.’
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